A Origem

A Confraria Gastronómica “Gastrónomos dos Açores” foi constituída, por vontade ordinária dum grupo de amigos aficionados às coisas da mesa, em 10 de Julho de 2002, durante um almoço, dos muitos semanais, que o dito grupo fazia, orientado por três “Gourmets”; o que cedia o espaço e supervisionava os convites, o que cozinhava e o que arregimentava o grupo, contas e apontamentos.

 

 

       O dito grupo, com actividade permanente desde o ano de 2000, sob o nome de “Grupo da Mão de Vaca”, por todos ou quase todos, terem uma predilecção por este apontamento gastronómico, transitou, quase na sua totalidade, para o novo desígnio, mais alargado e variado de apontamentos, que não a mão de vaca.


        No dito almoço, de 10 de Julho, do ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, entre suaves desaguisados, a que já estávamos habituados, entre um ministro da igreja, de horizontes abertos, capelão militar, e um militar na reserva, apologista da unificação social do povo e do clero, perante o fisco. Não sabemos até se o faziam para “animar” o apontamento, se para desviar a atenção de outros problemas, ou se de facto acontecia, por uma questão de “ramo”, já que um era de terra e outro do ar e estavam os dois em casa de “marujos”. O facto é que na acalorada e divertida ponta final do repasto, em que se degustou um belíssimo bacalhau à “Briosa”, encostado a um tinto, das terras baixas de D. Luís de Cerqueira, entre muitos e rasgados elogios, de “copo meio”, ao cozinheiro, de seu nome Silva, a que todos chamam “Chef Silva”, houve um, de sobrenome Salgado, que, de “copo cheio”, se levantou e propôs que, doravante se passe a chamar este grupo, de Gastrónomos, por serem feitos às coisas da mesa, muito apreciadores da inovação, preservando as tradições, e bons garfos. Assim se decidiu e mandou lavrar acta, na folha da toalha da dita mesa, a que se rasgou um canto, e se escreveu na frente e no verso, sendo o primeiro documento de registo da dita confraria, que se segue nas folhas seguintes.